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A Bossa Nova de Saudosismo

  • Foto do escritor: Manauarou
    Manauarou
  • 13 de abr.
  • 2 min de leitura

Num canto de saudade que ecoa feito memória inventada, surge “A Bossa Nova de Saudosismo”, espetáculo do grupo Bossa No Sé, que se apresenta no próximo 19 de abril, às 19h, no Centro Cultural Casarão de Ideias. Mais que um show, trata-se de uma travessia. Um encontro com o que nunca se viveu, mas que insiste em morar dentro da gente. O grupo oferece um repertório de clássicos da Bossa Nova que ganham nova textura: mais íntima, mais presente, mais de agora. O tempo se dobra, e memórias que pareciam distantes ganham corpo na sala, na voz, no violão.

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Bossa No Sé convida para um encontro que gira como vitrola antiga, homenageando aquele tempo das frases modernas de um samba que não precisava ser novo para ser revolucionário. A saudade aqui não é só sentimento — é linguagem. É modo de estar no mundo. É carta não enviada ao Tom. É olhar pela janela sem encontrar o Cristo, e mesmo assim cantar o Corcovado. Inspirado nos anos dourados de Antônio Carlos Jobim, especialmente em Fotografia, e na melancolia lírica de Caetano Veloso em Saudosismo, o show passeia por um Brasil inventado, mas profundamente real. É uma homenagem à Bossa Nova que não quer ser eterna — mas é. Que não precisa de rebuscamento — porque já nasce poética. Que aceita tudo que seja verdadeiro, porque se ancora no amor, esse tema universal que toca quem canta, e também quem apenas ouve.

Os ingressos já estão disponíveis para quem quiser atravessar o tempo nessa noite de encontros e sentimentos à flor da pele. Porque se tem algo que a Bossa sabe fazer, é isso: transformar o silêncio em lembrança, e a lembrança em canção.

 
 
 

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